quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Pouco

O homem que não ama
É oco
Como coco sem água
Como casa de joão de barro
Como as esperanças em que me agarro
Como um peito repleto de mágoa
O homem que não ama
É louco
Como uma mãe que perde um filho
Como um quarta manicomial
Como o abastado que perde o real
Como um trem em descarrilho
O homem que não ama
É solto
É oco, é louco
É só, é morto
É livre, mas é pouco!

- João Azevedo.

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